quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Roberto Borges





















Roberto Borges nasceu em 1963 em Caála-Angola.Estudou na Escola de Artes Decorativas de António Arroio no curso de Imagem (cinema e fotografia) e Desenho (1987-1990) e na Sociedade Nacional de Belas Artes no curso de Desenho (1992-1996),curso de Iniciação à Teoria da Cor(2006-2007).Actualmente está inscrito na NextArt onde frequenta o curso de Desenho do Corpo Humano.O seu trabalho como artista centra-se no uso do desenho,pintura,fotografia e arte digital.



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http://www.i-llustrators.com/
http://flickr.com/photos/venusoxidada/

Fiona Banner








Fiona Banner nasceu em 1966 em Merseyside na Grã Bretanha.Estudou no Kingstone Pollitecnic e depois no Goldsmiths College (1991-1993).O mais conhecido da sua obra são as chamadas “still films”,nas quais explora as possibilidades e limites da linguagem.Desde 1994 elabora textos manuscritos ou impressos nos quais descreve películas ou cenários com as suas próprias palavras com uma grande meticulosidade.Em 1996 participou na importante mostra “Spellbound” da Hayward Gallery,dedicada aos cruzamentos entre a arte e o cinema.Ali mostra o seu livro “The Nam” no qual narra seis filmes comerciais em torno da guerra do Vietnam.Em 2000 começa a investigar o cinema pornográfico e aborda o tema da sexualidade em obras como “Arsewoman in Wonderland”,quaquer coisa como “Anal-Lice no País das Maravilhas”,que é uma visão muito particular das aventuras de Alice.Em 1998 realizou uma série de esculturas que representam pontos-sinais de pontuação-de tamanho monumental,com a intenção de “pontuar” o espaço da galeria em forma de texto.Entre as suas exposições cabe mencionar as individuais da Hayward Gallery (2001) e “Your plinth is my lap” da Neuer Archener Kunstverein,Alemanha (2002).Foi nominada para o Turner Prize em 2002.
Texto:Roberto Borges


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domingo, 16 de dezembro de 2007

Marlene Dumas







Marlene Dumas nasceu em 3 de A gosto de 1953 na Cidade do Cabo-Africa do Sul.Estudou na uiversidade da Cidade do Cabo entre 1972 e 1975 emigrando depois para a Holanda.Actualmente vive em Amsterdão.
É uma artista que combina elementos do expressionismo com arte conceptual em aguarelas e óleo sobre tela.
O objectivo do seu trabalho consiste em mostrar a relação que existe entre a arte,modelos femininos e até pornografia.O ponto de partida para o seu trabalho são as fotografias Polaroid dos seus amigos e amantes,muito embora faça referencias a revistas e material pornográfico.Marlene Dumas também pinta retratos de crianças e cenas eróticas de impacto na arte contemporânea.
Texto:Roberto Borges

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Marlene Dumas words and images postmedia-




Eu pinto porque sou mlher.
(É uma necessidade lógica.)
Se pintar é feminino e insanidade um mal feminino,então todas as pintoras são loucas e todos os pintores são mulheres.
Eu pinto porque sou loira artificial.
(As morenas não têm desculpa.)
Se toda a boa pintura é acerca da côr,então a má pintura é acerca de ter a cor errada.
Mas as coisas más podem ser boas desculpas.
Como Sharon Stone disse:
“Ser loira é uma boa desculpa.Quando se está a ter um mau dia sempre se pode dizer,não posso fazer nada,estou apenas a sentir-me muito loira hoje”.
Eu pinto porque sou uma rapariga da província
(Raparigas inteligentes e talentosas das grandes cidades não pintam.)
Eu nasci numa fazenda de vinho na África do Sul.
Quando era pequena desenhava raparigas de bikini para hóspedes masculinos,nos seus maços de cigarros.
Agora sou mãe e vivo noutro lugar que me faz lembrar muito uma fazenda.
Amsterdão.
(É um bom lugar para pintores.)Tenho pensado nisso e ocupo muito tempo com esse tipo de imagens e imaginação.
Eu pinto porque sou uma mulher religiosa.
(Eu acredito na eternidade.)
A pintura não congela o tempo.Ela circula e recicla o tempo como uma roda que gira.
Aqueles que foram os primeiros,podem muito bem ser os últimos.
Pintar é uma arte muito lenta. Ela não viaja à velocidade da luz.
É por isso que pintores mortos continuam a brilhar tão intensamente.
Não faz mal ser o segundo sexo.
Não faz mal ser a segunda melhor.
Pintar não é uma actividade progressiva.

Marlene Dumas