domingo, 27 de janeiro de 2008

Tamara de Lempicka
















Tamara de Lempicka nasceu em 1898 na Polónia, com o nome de nascimento Maria Górska, foi uma pintora da Art Déco polaca.
Em 1916 casou com um milionário russo, o aristocrata Tadeusz Lempicki.
Em 1917 a Rússia atravessou uma Revolução, na qual o seu marido foi preso. Todavia, mediante a intervenção de Tamara foi libertado. Contudo, após esta situação o casal decide mudar-se para Paris, onde Tamara passou a adoptar o seu nome artístico.
A dedicação ao estudo da pintura por Tamara foi iniciada por intermédio de André Lhote e Maurice Denis, a sua progressão neste âmbito atingiu uma proporção muito rápida traduzindo-se na exposição do seu trabalho em diversas galerias importantes. A sua obra assentou nas ideias de modernismo de vanguarda da Art Déco, onde realça um estilo único e ousado.
Notável figura da boémia parisiense nos anos loucos 20, conquistou fama e fortuna.
“Para aqueles que, como eu, vivem à margem da sociedade, as regras habituais não têm qualquer valor”, esta frase define a postura polémica e escandalosa assumida pela Tamara à época. Na década de 1920 manteve ligação a mulheres lésbicas e bissexuais e homens da alta sociedade, nesse círculo teve inúmeras relações e também envolvimento com o vício da cocaína.
As obras de Tamara são reflexo dela própria, ou seja, as personagens expostas retrataram emoções e sentimentos de forma crua e fria, extravagância e sensualidade.
A vida ociosa e polémica pôs fim ao seu casamento, Tamara entrou numa profunda crise. Porém, anos depois voltou a casar com o alemão, Barao Kuffner.
No início da 2ª Guerra Mundial emigraram para os EUA, onde se tornou reconhecida como pintora famosa Baronesa Tamara de Lempicka-Kuffner.
Lempicka morre em 1980, durante o sono, as suas cinzas foram transportadas num helicóptero e espalhadas por cima do vulcão Pepocatépeti no México,desejo que foi pedido à sua filha Kizette.

Texto:Anabela Ribeiro
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